A exposição faz um panorama da arte durante 3.000 anos de uma das primeiras civilizações da história. Inserido no contexto do Modo de Produção Asiático, o Egito antigo conviveu com as outras civilizações localizadas nas proximidades do Mediterrâneo Oriental consideradas as primeiras da história, como as que se desenvolveram na Mesopotâmia e na Palestina, além de fenícios e persas. O estudo da história egípcia nos tempos modernos, começou com a descoberta da pedra de Rosetta e a interpretação dos hieróglifos pelo historiador francês Jean François Champollion (1790-1832), que em 1826 pediu ao rei Carlos X, da França, para começar uma coleção de antiguidades egípcias no Louvre, que hoje conta com mais de 60 mil itens.
A evolução política do Egito tem como antecedente a formação dos nomos (pequenas unidades políticas formadas pelas comunidades sedentarizadas nas margens do rio Nilo), que se unificaram formando dois reinos distintos no sul e no norte. Por volta de 3200 a.C. o faraó Menés conseguiu unificar os dois reinos, estabelecendo a capital em Tinis, o que marca o início da fase do Antigo Império Egípcio. Nessa fase, entre 2700 e 2600 a.C., foram construídas as gigantescas pirâmides de Gizé, atribuídas aos faraós Queóps, Quefrém e Miquerinos e a capital do império foi transferida para Menfis. Após um breve período em que perderam parte do poder para os nomarcas, os faraós voltaram a se fortalecer, iniciando o Médio Império, que partindo da nova capital Tebas, conquistou a Palestina e a Núbia. Esse período é também marcado pela chegada dos hebreus em 1800 a.C. e pela invasão dos hicsos, que dominaram o Egito até o início do Novo Império em 1580 a.C.
Museu de Arte Brasileira da FAAP,
Rua Alagoas, 903Tel. (11) 3662-1662
De terça a sexta, das 10h às 21h.
Sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h.
Entrada gratuita
* Fonte: www.historianet.com.br